sexta-feira, 25 de março de 2011

E a orelha? Hein?

É. E a orelha?
Muitos torcem suas orelhas, esfregam as faixas e fazem outras coisas... Outros usam protetor e até creme passam!
E você, faz oq?
Há quem diga que orelha estourada ou quebrada e sinal de "Casca Grossa", há também quem diga que é sinal de falta de técnica. Quem disse isso? Nada mais nada menos que Rickson Gracie!
Eu acho que é uma coisa que tem que vir naturalmente, é a mesma coisa que acontece com um jogador de futebol, quebra as unhas e dedos dos pés!
O problema é que toda classe sofre com os "Posers", usam camisas de acadêmias sem treinar, usam marcas de fight wear sem treinar, há quem treina e anda fazendo cara de Bad Boy na rua, há ainda quem mostra as orelhas estouradas com orgulho... é sempre assim!
Não misturemos as coisas, isso pode acontecer com todo mundo, como também pode não acontecer!
Existem faixas azul com as orelhas completamente embolotadas e faixas preta com orelhas normais! E agora? Fica a discussão!
O importante é treinar, respeitar a acadêmia, seu professor e o Jiu-Jitsu, independente do formato da orelha, treine, e treine muito.. porque enquanto você tá aqui lendo, tem alguém treinando para vencer você!

"De tão deformada, ela fica parecendo uma couve-flor! Isso ocorre devido aos atritos e esmagamentos sofridos continuamente durante treinos e lutas, seja contra o chão, seja contra o braço do adversário, quando esse agarra o lutador pelo quimono. "Esses traumas criam hematomas entre a cartilagem, que é o principal componente da orelha, e a capa de pele que a protege, separando uma da outra e resultando em sua desfiguração", afirma Gilberto Formigone, otorrinolaringologista-chefe do Hospital das Clínicas de São Paulo. Existem protetores acolchoados especiais para evitá-la, mas a orelha em couve-flor se tornou tão evidente como marca registrada dos lutadores que entrou na moda, a ponto de alguns praticantes usarem alicates para acelerar o processo de deformação. Instalado o hematoma, a única maneira de corrigir a lesão é  drenar o sangue e colar a cartilagem à membrana. Se isso não for feito imediatamente, só restará a cirurgia plástica e, mesmo assim, dificilmente a orelha recuperará seu formato original. Mas o problema não é apenas estético."Além de dolorosa, essa condição diminui a capacidade do lutador e deixa a região vulnerável a infecções", diz João Gilberto Carazzato, chefe do Departamento de Medicina Esportiva do mesmo Hospital das Clínicas"

Cuidem das orelhas, caso ela estourar mostre com orgulho ou deixe assim mesmo!

Onde comprar seu kimono!

Onde você compra o seu kimono?
Na sua cidade tem alguma loja que vende?
Você tem cartão de crédito?
Você conhece alguem que vende kimono?

Então... se você respondeu não para 3 das 4 perguntas anteriores, esse post pode te ajudar!
Vamos lá...
Para quem mora no Rio Grande do Sul, tenho umas dicas quentes, lojas físicas e sites. Vou citar somente as que conheço.

Lojas Físicas:
Ughini Esportes - Porto Alegre: Trabalha com Atama, nunca vi outro modelo que não fosse o leve, nunca vi o Mundial. Trabalha com cartão e crediário próprio, se comprar a vista tem um descontinho, eu acho! Tel: (51) 2129-0144

Kanko Kimonos - Porto Alegre: Marca própria, linha própria. Não tenho o contato deles.


Loja Centauro - Porto Alegre e São Leopoldo: Faz parte da rede Centauro, trabalha com Keiko, Naja e Koral. Vende com cartão de crédito e cartão próprio da loja. Bom parcelamento. Avenida Túlio de Rose, 80, Loja 327 Passo D'Areia, Porto Alegre - (51) 3343-6812RS. Rua Primeiro de Março, 821, Loja 301, Centro, São Leopoldo / RS - (51) 3572-1308

Lojas virtuais:
Brazilian Fight Wear - Loja boa, confiável, entrega no prazo. Preços meio salgadinhos e trabalha com todas as marcas.
Koral Kimonos - Ótima loja, preços salgados, pouco parcelamento, parcela minima de R$50,00. Entrega no prazo e ainda possuí cartão de fidelidade.
Atama - Site bonito mas a loja está desativada.
Luta Shop - Site de Kyra Gracie, produtos da familia Gracie, e produtos Atama, confiável, chega no prazo e bom parcelamento. Qualquer dúvida basta chamar a Kyra no twitter.
Vulkan Kimonos - Confiável, bom parcelamento, entrega no prazo.
Netshoes.com.br - Melhor loja, grande estoque, melhor parcelamento, as vezes frete grátis. Trabalha com Keiko e Dragão.
Keiko Sports - Boa loja, pouco parcelamento, se perde nos prazos de entrega.


Espero ter ajudado em alguma coisa.



Lesões do Jiu-Jitsu!

O Jiu-jitsu é considerada atualmente uma das artes marciais mais antigas e completas da atualidade. Sua origem, apesar de contraditória, é atribuída à China, depois Índia e Japão. No Brasil seu desenvolvimento foi tão aprimorado por seus praticantes e especialmente pelos integrantes da família "Gracie", que passou a ser considerada e denominada como uma nova arte marcial, o "Brazilian" ou "Gracie Jiu-jitsu". 
Traduzindo do idioma japonês, o termo significa "arte ou técnica suave" (Jiu = Suave; Jitsu = Arte ou técnica). A razão do significado do termo fundamenta-se em sua filosofia, que prega o predomínio de suas técnicas de luta sobre a imposição da "força bruta", pois prioriza o uso de princípios biomecânicos que visam otimizar a força muscular do praticante, anular a do oponente, e/ou até mesmo utilizar as valências físicas deste contra ele próprio.
    Princípios como o momento, resultante vetorial e distribuição de massa, são usados nos golpes de forma a imobilizar, derrubar, neutralizar ataques, pressionar ou até mesmo estrangular, hiperextender e torcer as articulações dos adversários.
    Devido às características das ações motoras no Jiu-Jitsu desportivo, e pelo fato de constituir um esporte de contato, observamos que os praticantes podem estar constantemente sujeitos as lesões decorrentes dos golpes, como também dos deslocamentos corporais dos atletas. Lesões essas que podem muitas vezes afastar os praticantes dos treinamentos e das competições, por períodos de tempo indeterminados.
    PLATONOV, 2004 afirma que muitos esportistas excepcionais estão obrigados a depender mais atenção e tempo na cura das enfermidades e dos traumatismos que na própria atividade de treinamento e competição. Vários deles têm suportado gravíssimas cirurgias e gasto tempo e forças na posterior reabilitação e recuperação do nível de treinamento.
    Entretanto, existe uma característica particular das modalidades desportivas de luta em comparação as demais modalidades no que se diz respeito ao risco e ocorrência de traumatismos. Podemos considerar que o risco na prática dessas modalidades pode ser muito maior quando comparado a outras, pois o objetivo principal de suas técnicas é fundamentalmente vencer o oponente colocando-o em risco de lesões (obrigando o mesmo a desistir do combate), ou então fora de ação levado-o à inconsciência (situação de nocaute).
    Dessa forma, o conhecimento de uma terminologia padronizada entre professores, técnicos, atletas e membros da equipe médica proporcionam uma comunicação efetiva possibilitando descrever com maior precisão o diagnóstico do atleta em casos de eventuais acidentes nos treinamentos e/ou competições.
    STARKEY, 2001, afirma que é imperativa a comunicação efetiva entre os membros da equipe médica. Essa comunicação depende do uso de terminologia padronizada e cada membro da equipe deve ser capaz de descrever com precisão o estado do atleta e os achados no exame.

Caracterização da modalidade, técnicas e possíveis lesões
    As lutas desportivas pertencem ao grupo das modalidades com condições variáveis de competição e que exigem resistência específica. Sendo que o traço característico do nível desportivo nessas modalidades é a existência de um conjunto amplo de movimentos motores complexos caracterizados pelo nível de desenvolvimento da capacidade de aplicar esforços explosivos, possuindo uma certa variedade de adaptação às condições variáveis de competição. Ao mesmo tempo, é apropriado um alto nível de desenvolvimento da capacidade de resistir à fadiga sem a diminuição da eficácia das ações técnicas e táticas e dos métodos. (VERKHOSHANSKY, 2000).
    A performance geral envolve capacidades e habilidades físicas como a velocidade, força explosiva, resistência de força, reatividade neuromuscular, coordenações grossa e fina, força máxima e equilíbrio. Sendo que todas elas atuam de maneiras conjuntas e influenciadas diretamente pelo estado emocional e preparação psicológica do atleta. Os componentes técnico e tático também representam fatores essenciais e determinantes na performance final. Nessas modalidades, o resultado competitivo nunca pode ser atribuído a performance de uma variável apenas, mas sim ao conjunto de todas desenvolvendo-se em harmonia. (IDE, 2004).
    O Jiu-jitsu desportivo abrange uma gama de seis técnicas permitidas em competições. São elas:
  1. Projeções.
  2. Imobilizações.
  3. Pinçamentos.
  4. Chaves.
  5. Torções.
  6. Estrangulamentos.

    Todas são fundamentadas em princípios biomecânicos e podem causar sérios traumas aos adversários quando aplicadas com toda sua magnitude. Somente as imobilizações constituem um grupo que não têm como objetivo levar situações de perigo ao adversário e nem provocar lesões, e que devido a esse fato, não identificamos possíveis traumatismos decorrentes des suas aplicações. O objetivo das imobilizações é impedir os movimentos mais ofensivos do oponente, segurando-o em situações de submissão.
    Antes de descrevermos os traumas associados às técnicas do Jiu-jitsu desportivo, temos que relatar um tipo de lesão bastante comum também à prática da luta livre e judô. Ela não está associada a nenhuma técnica em particular, mas sim as próprias características de constante contato corporal das modalidades. WOJTYS apud SAFRAN, 2002 a denomina como hematoma auricular. O autor afirma que quase 40% dos lutadores comunicam ter algum tipo de deformidade auricular permanente. Nesse caso de traumatismo auricular, o sangue acumula-se entre o pericôndrio e a cartilagem. Nova cartilagem se forma a partir do firme envoltório pericondrial, levando à deformidade da aurícula (a chamada "orelha de couve flor").
    A seguir apresentaremos os possíveis traumas que podem ser associadas à aplicação das mais comuns, e também mais utilizadas técnicas do Jiu-jitsu desportivo.

Projeções
    A projeções visam desequilibrar e derrubar o adversário projetando-o em direção ao solo, para que a partir desse momento o combate desenvolva-se no chão.
    ITAGAKI, 2004 relatou em seu estudo uma lesão aos rins associados à aplicação de técnicas de projeção em treinamentos. O paciente apresentava após a queda, um ponto doloroso no lado esquerdo do tronco e urina com coloração avermelhada, indicando uma possível lesão ao rim devido ao amortecimento mal realizado e o violento impacto com o chão.
    FRANÇA, 2001, afirmou que as projeções podem ocasionar fraturas no processo odontóide, divididas em 3 tipos:
Tipo 1: fratura do ápice do processo odontóide.
Tipo 2: fratura através do corpo do processo odontóide.
Tipo 3: fratura da base do processo odontóide.
    Possíveis lesões relacionadas às técnicas de projeções associadas a múltiplas estruturas musculares e articulares:
  • Estiramentos de primeiro a terceiro grau.
  • Entorse de primeiro a terceiro grau.
  • Subluxação articular.
  • Luxação articular.
  • Sinovite.
  • Defeitos osteocondrais (DOCS).
  • Fraturas.
  • Fraturas articulares.


Pinçamentos
    Os pinçamentos são ataques que objetivam pressionar estruturas musculares e centros nervosos dos adversários. Num primeiro momento provocam extrema dor e fazem com que o adversário recue de seus ataques. Os mais comuns e utilizados são os que pressionam a tíbia do atacante contra os músculos bíceps braquial e tríceps sural do oponente (chamados de "chave de bíceps" e "chave de panturrilha").
    As lesões a essas estruturas dependem da magnitude da força aplicada pelo praticante e podem constituir estiramentos de primeiro a terceiro grau.

Chaves
    Ataques a estruturas articulares que visam suas imobilizações e extensões além das respectivas amplitudes de movimento. As chaves mais utilizadas são as que hiperextendem as articulações do cotovelo e do joelho, conhecidas como "Arm lock" e "Leg lock".
    GARCIA, 2004, afirma que o "Arm-lock" pode levar a uma diminuição da amplitude de movimento e dor, pois o movimento feito de forma violenta, ou com repetição contínua, pode causar uma cicatrização da cápsula dentro da articulação do cotovelo, e lesão com cicatrização muscular na sua porção anterior.
    De maneira geral as duas técnicas podem ocasionar traumas do tipo:
  • Estiramentos de primeiro a terceiro grau.
  • Entorse de primeiro a terceiro grau.
  • Subluxação articular
  • Luxação articular
  • Fraturas articulares
  • Defeitos osteocondrais (DOCS)


Torções
    As torções também constituem ataques a estruturas articulares, mas que visam submetê-las a amplitudes de movimento além das suportadas pelas mesmas. As principais técnicas são as que atacam as articulações do ombro ("Americanas" e "Omoplatas"), do tornozelo ("Americana de pé" e "Chave de pé reta"), e a porção cervical da coluna vertebral ("Cervical"). Todas podem ocasionar traumas do tipo:
  • Estiramentos de primeiro a terceiro grau.
  • Entorse de primeiro a terceiro grau.
  • Subluxação articular
  • Luxação articular
  • Fraturas articulares
  • Defeitos osteocondrais (DOCS)
  • Tetraplegia (somente para "Cervical").
    As lesões cervicais também podem causar danos neurológicos, viscerais e de grandes vasos. Danos neurológicos podem ser identificados e terem sido causados por secção, contusão, compressão e isquemia medular. A fratura de C1 ("de Jefferson") é uma fratura estável que ocorre com o impacto do anel de C1 contra os côndilos occipitais. Pode ocorrer por uma sobrecarga axial no topo da cabeça. (FRANÇA, 2001).

Estrangulamentos
    Visam interromper o fluxo de ar para os pulmões e/ou sanguíneo para o cérebro. Apresentam um tipo de lesão ao lutador que não são encontradas em nenhuma outra manifestação desportiva. Eles proporcionam traumas que são unicamente conseqüentes das técnicas das lutas e artes marciais.
    Por definição, estrangulamento é a asfixia mecânica onde ocorre uma constrição do pescoço, causando embaraço à livre entrada de ar no aparelho respiratório feito por meio de um laço acionado pela força muscular da própria vítima, ou de um estranho, (FRANÇA, 2001). No caso do Jiu-jitsu desportivo o laço pode ser feito com auxílio do Kimono (roupa apropriada para a prática)
    Possíveis lesões (FRANÇA, 2001):
  • Morte - pelo impedimento da penetração do ar nas vias aéreas; por morte circulatória devido à compressão dos grandes vasos do pescoço que conduzem para o cérebro; por morte nervosa do mecanismo reflexo (inibição vagal).
  • Equimoses de pequenas dimensões na face, nas conjuntivas, pescoço e face anterior do tórax.
  • Infiltração hemorrágica em tela subcutânea e musculatura subjacente ao sulco.
  • Rupturas musculares.
  • Fraturas e luxações das vértebras cervicais.

    FONTE: efdepotes.com

Uh Tererê!

Fernando Augusto da Silva, o Tererê. Nascido em 15 de novembro de 1980 na favela do Cantagalo no Rio de Janeiro. Iniciou no Jiu-Jitsu com 14 anos com o Prof. Otávio Couto. Tendo como professor que o graduou a faixa preta, Alexandre "Gigi" Paiva, da Alliance. Tererê é duas vezes campeão mundial (2000 e 2003), ganhou também Pan-Americano, Sul Americano, Copa do Mundo e Campeonato Brasileiro.
A primeira grande vitória de Fernando Tererê foi em 1994 quando ganhou o campeonato Brasileiro. Já em 1997 ainda na faixa azul, venceu o Mundial. Em 1998 o seu Prof. Otávio Couto o promoveu a faixa roxa. Um ano depois recebeu a marrom do Prof. Gigi Paiva e ganhou o Mundial batendo BJ Penn nas semi-finais.
Em 2003 em parceria com Eduardo Telles, Tererê cria a Equipe TT, mas após 3 anos de vida a TT chega ao seu fim, por diferenças entre os 2 faixas preta. Mesmo trabalhando por pouco tempo a equipe revelou 2 grandes feras do nosso Jiu-Jitsu, Rubens Charles Cobrinha e André Galvão.
Mas por acasos da vida, o nosso campeão se perdeu. Envolveu-se com drogas, levou quedas, teve sua guarda passada, teve várias finzalizações encaixadas e arroxadas, quase bateu... eu disse quase! Afastou-se dos tatames, dos treinos, dos alunos e das competições. Entrou de cabeça nesse mundo obscuro que já nos levou grandes campeões. Na pior das fases chegou a pesar 65kg, sua familia fazia de tudo para ajudar mas sozinha não conseguia livrar Fernando das drogas, foi aí então que a outra parte da familia entrou em ação, a familia do Jiu-Jitsu!
Tererê foi internado em uma clínica no interior de São Paulo para fazer uma forte desintoxicação, mas o tratamento era muito caro, sua familia não tinha como custear. Kyra Gracie realizou um leilão de um kimono sou para que a renda fosse convertida para o tratamento de Tererê, vários seminários realizados tiveram o mesmo propósito. Até que no 2º semestre de 2010, Fernando venceu a desintoxicação, saiu da clínica e partiu para a Inglaterra, onde conta com a ajuda do amigo Pedro Bessa, treina, da seminários e se prepara para voltar com tudo!
A torcida é grande, todos querem ver Tererê de volta! Dizem que as vezes o caminho das drogas e sem volta, mas para Tererê não foi bem assim... com a ajuda da sua familia, amgiso, alunos e fãs ele saiu dessa. O cara ta blindado, firme e forte! Duvida??? Curte aí então!!!!  www.youtube.com/watch?v=iaQwc3BSBVw&feature=player_embedded  
Use o Jiu-Jitsu para a sua vida, use a abuse... ele nunca irá reclamar, nunca estará cansado, nunca estará ausente, estará sempre com você!!!!!
Fernando Tererê venceu, e vai agradecer a todos que o ajudaram, sabe como? Lutando, vencendo, dando show... e sabe o que vai faze-lo ter certeza que tudo isso valeu a pena? Quando em um ginásio lotado, cheio de equipes diferentes, nem que seja uma pessoa gritar com toda a admiração e respeito pssíveis: UH TERERÊ! UH TERERÊ! UH TERERÊ!!!!!


Obs: Este blog não quer ser sensacionalista, jornalista, nem informante e muito menos descobridor da américa. É um blog criado por admirados, praticantes, lutadores e competidores de Jiu-Jitsu.


     Tererê nos dias de hoje, treinando na Europa, usando kimono da TATAMI sua patrocinadora!


quinta-feira, 24 de março de 2011

COM QUE ROUPA EU VOU?

Agora falaremos sobre algo muito importante... o Kimono!
Pois é... o kimono é a nossa 2ª pele, deve ser bem tratado, deve receber um tratamento especial!
É como se fossemos escolher um tênis para caminhar, uma roupa para trabalhar, um carro para viajar... Deve ser confortável e depende a pessoa, deve ser bonito também! Alguns praticantes não ligam para a beleza do kimono, mas sim com a durabilidade e conforto!
Com a popularidade do Jiu-Jitsu, o mundo dos negócios em volta dele cresceu. Muitas marcas e modelos foram criados, novas cores apareceram... o Jiu-Jistu Bussness teve uma explosão!
Só no Brasil já são conhecidas mais de 50 marcas de kimonos (marcas usadas e comercializadas em mais de 1 região). Mas o império de vendas é da Atama, seguida não necessariamente nesta ordem por Koral, Keiko, Vulkan entre outras.

Vamos agora analisar as principais marcas usados no Brasil, modelos e cores:

Marcas:
ATAMA: Grande número de modelos, é uma espécia de preferência nacional, 7 em 10 praticantes já tiveram um. Geralmente são mais resistentes. É a marca de kimono do grande Royce Gracie, marca que também veste Celsinho Venicíus, Bruno Malfacine, Bernardo Faria, Kyra Gracie, Wellington Megaton, Mackenzie Dern, Rolker Gracie e etc..

KORAL: O mais caro dos kimonos, muito resistente, surgiu no final dos anos 90 vestindo Fernando Margarida e também Ryan Gracie. Tendo como sua sub marca a Bull Dog. Atualmente patrocina Bruno Frazatto, Rodrigo Cavaca, Hillary Ann Williams, Luanna Alzuguir, Mário Reis, Muzio De Angelis e Michael Langhi.

KEIKO: Linha de muitos kimonos, bonitos e com mais detalhes. Kimonos volumosos. Patrocinando atualmente Guto Campos, Eduardo Telles, Gabrielle Garcia e Cobrinha.

VULKAN: Marca de kimono que caracteriza-se pelo pouco peso, sua principal peça é o kimono Pró Light e agora tem o Light Pró, mais leve que o primeiro modelo. Mistura as cores nos kimonos e usa cores gritantes.

DRAGÃO: Marca tradicional, kimonos resistentes e bonitos. Patrocina o Mestre Flavio Behring e já patrocinou os irmãos Mendes.

Modelos:


A grande maioria prefere os modelos Ouro, Trançado, Pesado para uma melhor proteção durante a luta e também pela durabilidade. É o mais indcado para treinos. Atualmente apareceram os kimonos mais leve, Pro Light, Ultra Light , Summer, Light que são geralmente usados para competições por atletas com problemas de peso. Para treinos não são os mais indicados, rasgam fácil.
Uma inovação que agradou muito gente é o tecido Rip Stop já usado pela Atama, Koral e Keiko. Tecido militar, que dificilmente rasga além de ser mais higiênico. Tecido também usado na lapela do Atama Mundial. O Koral MKM é um dos mais vendidos apesar do seu alto preço, a calça é mais justa e a saia do vagui é mais curta. Os modelos mais tradicionais da Atama quase sempre as calças rasgam na altura do joelho, mas é um kimono muito confortável. O Atama Mundial é o top de linha, junto com o MKM da Koral está na ponta de cima das vendas, é um kimono bonito, confortável e resistente. O Vulkan Pro Light é leve e resistente, mais barato que Koral, mas qualidade inferior, mas a o pessoal da Vulkan está crescendo o olho, salgando o preço! Keiko Série Limitada em constante evolução, confortável e resistente, além de um preço acessível.


Cores:


Branco, ideal apesar de sujar.
Azul, ideal também, cuidar na hora da secagem.
Preto, incomodação, depois de 2 meses de uso já da vontade de comprar outro.



Espero que essas dicas sirvam para você que está começando agora e está procurando uma armadura!!!



OOSSSS



FAMOSiDADES NO JIU-JITSU!!!

É sabido que para praticar o Jiu-Jitsu, não é tão barato. É necessário comprar um kimono, mensalidade de acadêmia e etc... Talvez por isso a arte tenha tomado um rumo em direção a elite.
Prova disso, é que celebridados, famosos, políticos ingressaram no mundo da nossa Arte Suave.
Segue abaixo uma lista de famosos Jiujiteiros:

Luciano Szafir: Preta
Marcelo Novaes: Marrom
Kauã Raymond: Preta
Paulo Zulu: Preta
Luiz Fux (Ministro do Supremo Tribunal Federal): Preta
Senador Arthur Virgílio: Preta
Wagner Moura: Azul
Chuck Norris: Preta
Júnior Lima: Azul
Dudu Nobre: Roxa
Maurício Mattar: Marrom
Alexandre Frota: Roxa (dizem)
Raul Gazola: Roxa
Sergio Mallandro: Marrom


E assim segue...

Enquanto o Jiu-Jitsu era visto de uma forma errada, alguns dos listados treinaram e provaram que o nossa JJ tem muita coisa boa para ascresentar!

Abaixo, Luciano Szafir no programa Hoje em Dia da Rede Record, comprovando que o Jiu-Jitsu está em alta!

sexta-feira, 18 de março de 2011

O começo de tudo!

É... estou aqui escrevendo para todos, mesmo que esses todos sejam eu a minha conjugê! Sou fanático por Jiu-Jitsu, adoro, amo o Jiu-Jitsu, penso nele o dia todo, respeito e gosto que o respeitem! Embora muitos professores colocam o dinheiro acima da arte e dos alunos não é verdade? Então... vamos treinar, vamos ser felizes com o nosso Jiu-Jitsu! Mantenho minha identidade em sigilo para evitar confusão. Mas o Jiu-Jitsu estáa acima de qualquer academia ou professor! Vamos treinar, respeitar o Jiu-Jitsu!!!! Respeitem, valorizem... O dinheiro não é tudo, respeitar o aluno é muito importante, o professor juntamente com os outros alunos passam a fazer parte da nossa família! Como serei familiar de uma pessoa que não me respeita ou me trata mal? Que acha mais importante a grana do que uma pessoa? Fica a pergunta... se alguém ler isso legal, se ninguém ler melhor ainda! Fica a idéia! Abraços!

Destaque de hoje, estrangulamento justíssimo pelas costas!

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